sábado, 1 de agosto de 2009

Antes de nascer ocupamos um espaço.
Um espaço temporário e mínimo, mas absoluto, necessário.
Um espaço vital.

Quando nascemos ganhamos um espaço até então inimaginável.
Nos espantamos de ver tanto dele ao nosso redor e, talvez inspirados pela linha limite do horizonte, criamos limites para a imensidão.

Vamos nos cercando delas, as linhas e, com elas, criamos formas, acreditando que dominamos o espaço.

Não, não dominamos o espaço.
Apenas damos a eles um sentido finito.